Certas vezes (e não foram poucas) me peguei pensando sobre estes dias natalinos.
Opondo-se ao senso comum, mas nem por isso mais praticado, acerca das crueldades natalinas, ponderei toda a beleza exclusiva desses tempos, a estranha felicidade que nos torna um pouco mais crianças, quando vemos luzes coloridas refletindo sobre o asfalto molhado. E aí me veio à cabeça também aquele doce cheiro de natal, o indescritível aroma natalino. Mas, infelizmente, não são todos que podem sentir a benção que essa época representa em nosso imaginário.
Hoje, fui abalroado novamente com essa onda de pensamentos. Alguns mendigos na rua eu observei, e mais adiante garotos pedindo algumas moedas. Certamente eles não poderão sentar no colo do velho noel e, ao menos, ganhar balas doces. O velho caminhão vem subindo a rua, aquele mesmo espírito de que a feliz data se aproxima se torna forte, desde então. Todos correm para ver, tirar fotos.
O natal é um espetáculo majestoso e cruel. Sob o signo da caridade, das tão apreciadas confraternizações, bordamos no véu da hipocrisia a figura emblemática do menino Jesus, o bom e salvador Cristo. É tempo de renovação, mas tudo parece ser mais do mesmo. Retrocedemos a cada dia. Distribuindo nossa ignorância a quem nos oferece um pouco de educação, vomitando opiniões desencontradas sobre vidas vazias de sentido. O natal é mais uma piada cristã. No final estaremos momentaneamente felizes, empanturrados pela gordura natalina, apaziguados pela benevolência divina. Alguns um pouco mais ricos, outros desejando ser, aquele momento, eterno. Mas quem se importa? Afinal, é tempo de renovação, e tudo continua igual.
Tentamos esquecer nossas vidas medíocres, tentamos escapar um pouco da realidade e que se foda quão hipócrita isso possa parecer, temos de ser felizes apenas hoje, desse jeito. Amanhã, novamente, todos apontarão os dedos, julgarão segundo suas crendices superficialmente adquiridas por seguidas doses de cultura idiota. O natal é sínico. O natal é sádico.
Opondo-se ao senso comum, mas nem por isso mais praticado, acerca das crueldades natalinas, ponderei toda a beleza exclusiva desses tempos, a estranha felicidade que nos torna um pouco mais crianças, quando vemos luzes coloridas refletindo sobre o asfalto molhado. E aí me veio à cabeça também aquele doce cheiro de natal, o indescritível aroma natalino. Mas, infelizmente, não são todos que podem sentir a benção que essa época representa em nosso imaginário.
Hoje, fui abalroado novamente com essa onda de pensamentos. Alguns mendigos na rua eu observei, e mais adiante garotos pedindo algumas moedas. Certamente eles não poderão sentar no colo do velho noel e, ao menos, ganhar balas doces. O velho caminhão vem subindo a rua, aquele mesmo espírito de que a feliz data se aproxima se torna forte, desde então. Todos correm para ver, tirar fotos.
O natal é um espetáculo majestoso e cruel. Sob o signo da caridade, das tão apreciadas confraternizações, bordamos no véu da hipocrisia a figura emblemática do menino Jesus, o bom e salvador Cristo. É tempo de renovação, mas tudo parece ser mais do mesmo. Retrocedemos a cada dia. Distribuindo nossa ignorância a quem nos oferece um pouco de educação, vomitando opiniões desencontradas sobre vidas vazias de sentido. O natal é mais uma piada cristã. No final estaremos momentaneamente felizes, empanturrados pela gordura natalina, apaziguados pela benevolência divina. Alguns um pouco mais ricos, outros desejando ser, aquele momento, eterno. Mas quem se importa? Afinal, é tempo de renovação, e tudo continua igual.
Tentamos esquecer nossas vidas medíocres, tentamos escapar um pouco da realidade e que se foda quão hipócrita isso possa parecer, temos de ser felizes apenas hoje, desse jeito. Amanhã, novamente, todos apontarão os dedos, julgarão segundo suas crendices superficialmente adquiridas por seguidas doses de cultura idiota. O natal é sínico. O natal é sádico.
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