terça-feira, 8 de novembro de 2011

BDSM

O melhor reconhecimento que o ser humano pode vir a experimentar, e que todos os santos queiram um dia isso prover, é a crítica. A crítica é santa; a crítica beijou o céu.

A crítica não é a inveja – esta, por sua vez, apenas faz as vezes da prima pobre que veio do interior de Minas. Retifico: nem sempre a crítica é inveja. Pode-se dizer que toda inveja enseja uma crítica, mas nem toda crítica engloba uma inveja. São bem próximas, porém não a mesma coisa.

Eu desejo que você possa provar da dor de uma calúnia, mas do prazer de gozar o doce sabor do desacordo. Que você possa também fazê-lo, não por uma competição tola com seu ego outrora abalroado, mas sim pelo simples prazer da superação. Estão dizendo por aí que esta sim é a droga viciante. A mais viciante, no caso.

Uma vez que a pessoa experimenta a glória do sucesso, o fracasso do discurso ácido lançado em outros tempos ferve no tempero da subestimação.

Não há nada mais prazeroso que a crítica. Sadomasoquismo em sua essência.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Seu Jovelho Jr.

Nos tornamos velhos quando absrovemos mais os vícios do que as vontades
Nos tornamos velhos quando os planos de outrora são os desacertos de agora
Nos tornamos velhos quando a percepção de tempo já não nos é favorável
Nos tornamos velhos quando olhamos para trâs num suspiro profundo
Nos tornamos velhos quando a única proposta é se manter constante
A velhice é um processo cruel, a velhice nos torna ainda mais velhos.
Nos tornamos velhos, então, quando reconhecemos a velhice.

Eterna Companheira

A ARTE DE FAGOCITAR PENSAMENTOS, DIGERIR IDÉIAS E SOBREPOR MUDANÇAS
ESTA É A INSÔNIA, MEUS CAROS: A DAMA MAIS VAGABUNDA DA NOITE.