Ele simplesmente não conseguia admitir a possibilidade de que, sozinha, ela também poderia encontrar diversão.
Seu medo era que realmente ela se envolvesse com algo que, pouco à pouco, lhe mostrasse a beleza de um mundo desconhecido.
Como de costume, depreciar o desconhecido era sua principal ocupação.
Em dias como aqueles, só conseguia fexar os olhos para aguentar o amargo sabor do desgosto. Digerir o peso da realidade. Suas atitudes impulsivas marcavam à sete palmos sua própria cova.
Mas não lhe parecia razoável a confiança, não lhe parecia nem um pouco bom que, sob seus olhos, repousasse um ódio repreendido pelo comum acordo. A reciprocidade não lhe convenceu, do início ao fim.
A consciência sempre esteve lá, dando sinais de vida mesmo após a tempestade noturna. Suas impressões eram nutridas com a depressão doentia, em saldos negativos de vida salutar.
Oremos para que sua alma, hoje, encontre algum descanso nos jardins que Deus habita.
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