sábado, 12 de fevereiro de 2011

Amor proibido

Lembro-me quando éramos só nós dois. Rose e eu fugimos naquela noite fria e de chuva forte.
Nosso amor intenso conseguiu sobreviver até aqui, e até os santos nos reverenciaram.
Quando as águas do mar tingiram de cinza nossas almas, sobre a areia declaramos o nosso amor.
Seu pai, um respeitado advogado da cidade, já não era favorável. Sua mãe, dona de casa, só poderia concordar com ele e sua moralidade cristã.
No meio da noite, apenas com a tv ligada e você sobre meu peito, os lençóis se queimaram com a fúria da paixão.
Logo então, vítimas do acaso.
Você foi embora, e eu, apenas um simples empregado, passei a observá-la por de trás da janela.
Doce Rose, vivendo no pecado.

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