segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Eu, rei de mim mesmo, no império do outro

Contra a tirania de minha moral, avesso da anarquia sentimental que me impões segredos tão indigestos.
Sou eu quem caminha à um minuto de não aceitar o real.
Talvez possa transparecer um tom melancólico, algo sombrio que lhe demonstre o que realmente posso vir a ser.
Mas meu sorriso deixa tudo mais amarelo, e assim um quê de esperança benevolente nos conforta, nos nutre e assacia, parcialmente.
Perverso exercício de minha soberania.
Incapaz de lhe dizer claramente que tenho planos verdadeiros.
Contra a tirania de minha moral, avesso da anarquia sentimental que me impões segredos tão indigestos.
Sou eu quem caminha à um minuto de não aceitar o real.
Exito em pensar certo sobre o que, certamente, é o contrário.
E o anteposto é também antônimo.
Sinônimos do que sinto, concretização de minhas abstrações metamórficas.

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