É engraçado, sob um prisma otimista, como nos apresentamos diante da vida. Realmente, pensamos que ao vestir nossas fantasias, conseguiremos representar fielmente os personagens sob a proposta do humor diário. A verdade, meus amigos, é que somos péssimos atores. Sempre fomos!
Gostaria de saber quem foi o sujeito que pensou que, dessa forma, poderíamos propor escambo ao diabo. Termo que aprecio, e identifico.
Tentamos, à custa de muitos discursos e argumentos válidos, escapar de nossa verdadeira identidade e vocação Tentamos, ainda, sermos o melhor que podemos ser, mesmo que isso não represente uma tentativa inválida de se autodestruir. De certo modo, chego a pensar que o contrário também é verdadeiro.
Tenho medo, meus caros colegas, muito medo. Admitir a possibilidade de uma vindoura raça superior é negar nossa própria existência. Sim! Pois de que vale o sentido da vida senão propusermos, à luz do contentamento, uma jornada de aprendizado e reconhecimento. E que para esse mesmo fim, devamos expor nossas almas ao mais alto pedestal, para que, assim, alcancemos o sétimo céu...
Sejamos sinceros, amigos. Esses tempos já não são mais os mesmos. Nada tem sido como costumava ser. Perdemos toda a essência e originalidade, e estas deram lugar ao ordinário standard do novo. A vida nada mais é do que a banalização dos tempos.
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